perdido em lisboa

Nunca fui bom em caminhos. Posso fazer o mesmo caminho 100 vezes e não me lembrar depois.
Agora ando de carro, foi difícil tirar a carta mas já consegui. Não sou grande condutor, mas isso é outra história...

Vinha do Lumiar, pelo Eixo Norte Sul, e estava quase ao pé de casa. Esquecime de mudar para a faixa da esquerda, e dei por mim a ir para a ponte. Que merda! Estava atrasado para um jantar e tudo o que menos me apetecia era ir para a outra banda. 

Bem, não havia grande coisa a fazer e fui ponte dentro. Passei a saída, dei a volta e quando estava a voltar para o lado de cá vi Lisboa. Lisboa ao pôr do sol, encarnada, linda. Nunca tinha passado a ponte, muito menos tinha visto Lisboa assim. Desliguei o rádio e olhei (sem me despistar), fiquei deslumbrado.

Este bocado valeu o meu dia. Ainda bem que me enganei no caminho.

Histórias

Tudo nasce de alguma coisa. 

Hoje numa conversa falava-se sobre escrever. Escrever num papel as histórias que se vivem que merecem ser contadas ou somente lembradas. Pensei nisto durante algum tempo porque se calhar a minha memória qualquer dia enche e não me vou lembrar de metade das histórias que vivi, ou que achei piada, ou que vi acontecer a outros. 

Não quero de forma alguma usar isto como pretexto para criar um espaço poético-intelectual, quero apenas poder chegar e escrever duas ou três linhas de vez em quando.

O resto logo se vê.

Este é um espaço para histórias. Não que tenha grande jeito para contar histórias...acabo sempre por ter que voltar a uma parte importante que já devia ter sido falada. Sendo assim vai ser um espaço de histórias simples. Pronto.

Um espaço de tudo, e de nada ao mesmo tempo. De episódios importantes, e de situações caricatas ou indiferentes.

Este é um espaço de histórias, a começar agora!